Gestão de risco em serviços de imagem: Segurança do paciente e qualidade

Inês Costa
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Dra. Thaline Neves Coutinho aborda a gestão de risco em serviços de imagem, garantindo segurança do paciente e qualidade nos atendimentos.

A gestão de risco em serviços de imagem é um tema essencial para garantir a segurança do paciente e a qualidade dos procedimentos diagnósticos. Thaline Neves enfatiza que o ambiente de diagnóstico por imagem exige atenção constante a protocolos, tecnologias e práticas que minimizem erros e promovam resultados confiáveis. Ao longo deste artigo, você compreenderá como a gestão de risco atua nos serviços de imagem, quais são seus pilares fundamentais e de que forma ela contribui para a excelência no cuidado ao paciente e na melhoria contínua dos processos.

O que é gestão de risco em serviços de imagem?

A gestão de risco em serviços de imagem envolve o conjunto de ações e estratégias voltadas à prevenção, identificação e controle de situações que possam comprometer a segurança do paciente ou a qualidade do exame. Essa abordagem é essencial em clínicas, hospitais e centros de diagnóstico que utilizam tecnologias como raio-X, tomografia, ressonância magnética e ultrassonografia.

Com foco na segurança do paciente e excelência, Dra. Thaline Neves Coutinho explora a gestão de risco em serviços de imagem.
Com foco na segurança do paciente e excelência, Dra. Thaline Neves Coutinho explora a gestão de risco em serviços de imagem.

O principal objetivo é reduzir a probabilidade de incidentes, como falhas técnicas, erros de interpretação, exposição desnecessária à radiação e falhas de comunicação entre equipe e paciente. Dra. Thaline Neves ressalta que uma gestão eficaz exige uma visão sistêmica, com foco tanto na segurança operacional quanto no bem-estar do paciente, fortalecendo a confiança e a credibilidade do serviço.

Por que a gestão de risco é essencial para a segurança do paciente?

A segurança do paciente é o eixo central da gestão de risco em diagnóstico por imagem. Cada etapa do processo deve ser cuidadosamente monitorada. Pequenas falhas, quando não identificadas, podem gerar consequências clínicas relevantes, afetando a qualidade do atendimento e a integridade física e emocional do paciente. Entre as práticas mais eficazes estão o controle rigoroso de equipamentos, a capacitação contínua das equipes e o uso de protocolos padronizados. 

A rastreabilidade das informações também é fundamental, permitindo que qualquer intercorrência seja rapidamente detectada e corrigida. Thaline Neves explica que, ao priorizar a segurança, os serviços de imagem promovem uma cultura de prevenção, reduzindo riscos e melhorando significativamente os resultados diagnósticos.

Quais são os principais riscos em serviços de imagem?

Os riscos associados aos serviços de imagem podem ser divididos em categorias técnicas, humanas e administrativas. No aspecto técnico, estão incluídas falhas em equipamentos, problemas de calibração e manutenção inadequada. Já os riscos humanos envolvem erros de operação, comunicação deficiente e falta de treinamento adequado da equipe. Outro ponto crítico está relacionado ao uso de radiação ionizante, que requer controle rigoroso e adesão a normas de proteção radiológica. 

Há ainda riscos administrativos, como perda de dados de pacientes, falhas em registros eletrônicos e atrasos na entrega de resultados. Dra. Thaline Neves reforça que mapear esses riscos é o primeiro passo para estabelecer medidas preventivas eficazes, garantindo o equilíbrio entre segurança, eficiência e qualidade.

Como a gestão de risco impacta a qualidade dos serviços de imagem?

Por fim, a gestão de risco está diretamente ligada à qualidade, pois estabelece uma cultura organizacional baseada na melhoria contínua. Quando os riscos são identificados e tratados de forma sistemática, os resultados tornam-se mais consistentes e confiáveis. Isso se reflete não apenas na precisão dos diagnósticos, mas também na satisfação dos pacientes e na reputação da instituição. 

Dra. Thaline Neves ressalta que qualidade e segurança são indissociáveis: investir em uma gestão de risco sólida é garantir um serviço centrado no paciente. A gestão de risco em serviços de imagem é mais do que uma exigência técnica, é uma filosofia de trabalho que coloca o paciente no centro do cuidado. Ao adotar práticas de segurança, investir em tecnologia e capacitar profissionais, as instituições fortalecem a confiança, aumentam a qualidade dos diagnósticos e reduzem ocorrências adversas.

Autor: Inês Costa

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